segunda-feira, 7 de agosto de 2006

tempus (ensaio)

A vida não se pede nem se perde. Tem o seu tempo na justa medida da gestão de tudo o que temos e podemos vir a ter. Ou não. É o tempo que define o que somos, as nossas opções e prioridades. Caminhamos pelo planeta juntando, à memória, cores, formas, objectos tridimensionais e sentimentos. A vida é isso mesmo. Juntar elementos, referências, pressupostos e, depois, contextualizarmos. A semântica dos conceitos encontra-se em constante adição de novos elementos.

2 comentários:

APC disse...

Ainda ontem escrevia a uma amiga, sobre o que "parece que foi ontem" dos amores:

(...) O tempo do calendário é um intrujão; vale o da alma, o que é nosso! Podem passar-se anos e anos, e não se ter passado nenhum, entre o momento em que fomos felizes e o momento em que o recordamos. Porque não houve corte, a linha continua - mas sem início e fim; miscisgenada por um só sentimento, como um só punhado de momentos, um só tempo...
É o tempo do amor, porque o amor não tem um tempo. Por isso temos todos tempo para amar.
A questão nunca há-de ser temporal. A questão são os temporais!
(...)
Fiz-me bem-vinda! :-)

Luis Caçador disse...

ainda bem que se fez bem vinda! seja! se vier por bem. São, na verdade, os temporais (tempus), que marcam a diferença nas decisões (tempo/oportunidade). E no que toca ao amor...os "temporais" são ainda mais subjectivos e muito nossos...
seja bem-vinda!