sábado, 5 de agosto de 2006

tempus político

Tenho a sensação que passamos o TEMPO a perdoar; Não por sermos pacíficos mas por sermos passivos.Por um lado, o ser humano apresenta-se como demasiado animalesco e instintivo; Trata os da mesma espécie - os humanos bípedes - com rigor; Penalizando, ao jeito de exercício de prazer, os actos que desaprovamos. Contudo, a carga de energia necessária para sancionar os delinquentes consome-se no falar barato. Por muito que as crónicas de opinião sobre os atropelos censurem quem censura, a realidade demonstra que, no final, é essa mesma censura que vinga, que vence e que destrói... Ensimesmado, o desGoverno do "rectângulo"(AJJ)não tem tempo para analisar os problemas do país e capitula-se na construção de uma carapaça. Do cherne à tartaruga foi um passo silencioso. Ambicionamos o sábio, votamos no "inteligente intuitivo" e somos governados pelo "esperto oportunista". Ora que nível retiramos da democracia em que vivemos! A Democracia não é Deus para tudo perdoar! o povo é de facto burro porque se deixa reger pelo esperto e deixa que os sábios continuem a fazer sermões para os peixes.

outubro 11, 2004

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